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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Planeta gigante desafia as definições científicas



Planeta gigante desafia as definições científicas







A sonda espacial Corot fez uma descoberta que está fazendo os cientistas repensarem a definição de planetas extrassolares. O novo corpo celeste, batizado de Corot-Exo-3b, é tão exótico que os astrônomos não estão certos de poder classificá-lo como um planeta.

Estrela falida

Com uma massa 20 vezes maior do que a de Júpiter, o estranho corpo celeste está tão próximo de sua estrela, que é pouco maior do que o Sol, que faz uma volta completa ao seu redor em apenas 4 dias terrestres.

Os astrônomos afirmam que o Corot-Exo-3b borra a fronteira entre os planetas e as anãs-marrons - uma espécie de "estrela falida", que não atingiu a massa e nem a temperatura suficientes para iniciar os processos de fusão nuclear que fazem as estrelas comuns brilharem.

Do outro lado, com uma massa tão grande, o corpo celeste supera em muito as 13 massas de Júpiter que se convencionou colocar como limite para a definição de um planeta.

Duas vezes mais denso que o chumbo

"Foi uma surpresa encontrar um objeto com essa massa tão próximo de sua estrela," comenta Magali Deleuil, coordenadora da equipe que fez a descoberta. "Se se tratasse de um planeta, seria o mais maciço e o mais denso de todos os conhecidos até hoje, com uma densidade duas vezes superior à do chumbo."

O CoRoT-Exo-3b foi localizado na constelação Águia, a uma distância de 2.200 anos-luz da Terra graças a flutuações de brilho que ele causa na luz da sua estrela conforme gira ao seu redor.

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