NOVA YORK (Reuters) - A companhia telefônica Verizon Wireless disse na quinta-feira que alguns de seus funcionários tiveram acesso não autorizado a conta de um telefone celular do presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, que hoje está inativo.
Um representante de Obama disse que as mensagens de voz e e-mails do presidente eleito não foram vasculhados no incidente.
"Fomos notificados ontem que funcionários acessaram os dados de um velho celular que não está mais sendo usado", disse o representante de Obama. "Nenhuma mensagem de voz ou e-mail foi ouvido ou lido".
A empresa disse se tratar de um telefone celular simples, não um blackberry ou outro telefone que permita ver e-mails ou outros dados.
Em um comunicado, o presidente e chefe-executivo da Verizon Wireless, Lowell McAdam, pediu desculpas a Obama e disse que todos os empregados que tiveram acesso a conta telefônica, autorizados ou não, foram demitidos com o pagamento dos devidos direitos.
O analista de telecomunicação Michael King of Gartnet disse que um funcionário que tivesse acesso as informações da conta poderia provavelmente ver os números para os quais um cliente ligou, quanto tempo as conversas duraram e quando as ligações foram feitas.
King disse que não se lembra de nenhum caso importante no qual um funcionário tenha acessado sem autorização os registros de alguém e que os casos recentes envolveram pessoas alheias à empresa, que encontraram maneiras de acessar os dados.
A Verizon disse que vai determinar uma medida disciplinar contra aqueles que acessaram a conta de Obama de forma inapropriada.
Perguntado sobre que tipo de informação foi visto, a duração e a frequência do acesso não-autorizado, o porta-voz da Verizon Wireless, Jeffrey Nelson, não quis comentar nada que não estivesse escrito no comunicado da empresa.
A Verizon Wireless é um empreendimento da Verizon Communications e da Vodafone Group.
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